quinta-feira, 13 de junho de 2013

Despedida


Me despeço:
Já que meio a tantos políticos, alguns por mais incrível que isso possa parecer, até com ideias boas, ganhou justamente o populismo infrutífero que pensa apenas em suas próprias entranhas e mata aos poucos a vaca que fornece o leite, como que um predador que não pensa no amanhã. Mata também da pior maneira, quando ensina a cartilha do fácil, do receber sem esforço, enquanto os que deveriam receber a ajuda para rodar as engrenagens estão cada dia mais achatados em meios a impostos absurdos e um custo Brasil avassalador.
Pior, estamos já na segunda geração deles e eu suspeito que o pais não aguenta nem o término desta, que dirá se vier outra.

Me despeço:
Já que como empresário eu não sei nada, pois tento nadar contra uma corrente que diz que o correto é não fazer absolutamente nada, ou melhor, ser filho de presidente para não somente ser chamado de inteligente pelo meu próprio pai a justificar minha ascensão meteórica e totalmente injustificável. Também posso ser filho de ministro e receber informações privilegiadas de estudos bancados com os cofres do governo e assim me tornar milionário jovem e ainda continuar com minhas amizades governistas e assim conseguir que o BNDES banque minhas empresas que não existem além do papel e figurar como um dos mais ricos do mundo e para isso usando apenas o X da questão.

Me despeço:
Já que como pessoa partilho do pensamento errado e impuro que parte do sentimentalismo que outrora aprendi com meu maior mestre. Não adianta pensar com o coração se vivemos em meio a lanças, mas como pensar diferente se no passado era assim também e fazia todo sentido, porque agora não?

Me despeço do mundo, pois viver dessa forma burila meu espírito mas marca minhas impressões de que não vale pena, ou talvez valha e quem não valha a pena seja eu e se assim o for eu me despeço de mim, pois não suporto mais conviver com uma cabeça que pensa de um jeito, porém vive em um mundo diferente e apocalíptico em que mata sonhos e transforma pesadelos em realidade.


Fique com o meu ADEUS, pois este que termina esta não é o mesmo que a começou!

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