Destruindo
uma Paixão Nacional
Este
texto não trata de uma questão política, nosso foco aqui é unicamente gerencial e sobre escolha de prioridades.
Peço
ao dileto leitor que remonte em sua memória aos momentos pré-Copa e
lembre-se de como estava o país neste mesmo período. Certamente
lembrará de ruas pintadas, fachadas decoradas, grandes bandeiras
dependuradas e principalmente a alegria nas pessoas.
Hoje
a Copa será aqui no Brasil e não vemos nada disto ou se vemos, são
ações tímidas e o principal que é a esperança e a alegria do
povo, está ausente. É uma festa onde não se celebra nada, pior
celabra-se a desilusão.
O
grande problema é que foi montado todo um circo, imagino eu, que com
o pensamento retrógrado de que o povo precisa só de pão e circo, e
isso seria suficiente. Porém vivemos momentos totalmente diferentes,
onde o povo quer mais e consegue, pelo menos aos poucos, pensar que
as prioridades do país vão muito além de ter uma Copa do Mundo em
casa, que ter um atendimento digno de saude para si e sua família,
que ter uma educaçao mas moderna e mais preparada, que ter uma
estrutura de transporte mais confortável para se locomover pelas
grandes metrópolis é muito mais importânte que ter um evento deste em
seu pais.
Agora
ficamos com os elefantes brancos a se ruírem por dentro, pois
utilidade para naçao não tem, já que precisa-se olhar mesmo são suas reais necessidades e não como plateia de um circo grotesco
onde se gasta 35 Bi em um evento, com hospitais e escolas agonizando
por todo território nacional.
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